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Entenda Dor no glúteo que desce para a panturrilha: quando é L5/S1

Sentir desconforto que começa na nádega e segue pela perna pode indicar compressão das raízes lombossacras. O nervo ciático conduz sensações da região lombar até o pé, e alterações nos discos ou nos ossos podem reduzir o espaço por onde as raízes passam.

As raízes L5 e S1 são comumente envolvidas porque formam boa parte desse nervo. Degeneração discal e espondilose podem gerar estenose foraminal ou conflito radicular, termos que aparecem em laudos e sugerem aperto do nervo.

Os sintomas vão além do incômodo: formigamento, perda de sensibilidade e, em casos mais graves, fraqueza muscular. Este guia prático ajuda a reconhecer sinais, entender causas e saber que caminho seguir para diagnóstico e tratamento seguros.

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Principais conclusões

  • O nervo ciático transmite a dor da região lombossacra até a perna.
  • Raízes L5 e S1 costumam ser afetadas por degeneração discal.
  • Laudos com “estenose foraminal” ou “conflito radicular” sinalizam compressão.
  • Sintomas incluem formigamento, perda de sensibilidade e fraqueza.
  • Diagnóstico por especialista orienta tratamento personalizado e seguro.

Panorama rápido: o que significa dor que começa no glúteo e irradia até a panturrilha

A sensação que começa na nádega e segue pela perna costuma seguir um trajeto nervoso bem definido. Esse padrão ajuda a identificar se a origem está na coluna ou em estruturas ao redor.

Trajeto do nervo ciático e por que a dor “desce” pela perna

O nervo ciático reúne fibras de várias raízes lombossacras e passa pela região posterior do quadril e da coxa. Quando há irritação perto do forame de saída, o sinal percorre o mesmo caminho e o paciente sente incômodo em pontos específicos.

Quando o incômodo predomina na perna, nas nádegas ou na panturrilha

A localização varia conforme a raiz mais afetada. Em alguns casos, a sensação fica mais nas nádegas; em outros, alcança a parte posterior da perna e chega ao pé.

  • O trajeto anatômico prevê onde a pessoa sentirá o sintoma durante movimentos do quadril e do joelho.
  • A compressão ao sair pelo canal radicular provoca formigamento, sensação de choque e irradiação.
  • Manter a mesma postura por longos períodos pode agravar os sinais; pausas ativas ajudam.

Reconhecer esse padrão é o primeiro passo para exames direcionados e tratamento eficaz. Agende uma consulta agora mesmo com o Dr. Marcus Torres Lobo, especialista em dor: https://form.respondi.app/45MWxiHe

Anatomia prática de L5/S1: raízes nervosas, disco e canal vertebral

Conhecer a anatomia local ajuda a identificar por que a irritação gera sinais específicos na perna. As raízes que compõem o nervo ciático passam muito próximas do disco intervertebral e das articulações facetárias.

Raízes: diferenças de sintomas e movimentos afetados

Cada raiz contribui para movimentos distintos do tornozelo e do pé.

  • Uma delas afeta a flexão dorsal e sensibilidade na parte lateral do pé.
  • A outra influencia a flexão plantar e reflexos na região posterior do tornozelo.

Disco, articulações e estenose do forame

O disco funciona como amortecedor. As articulações conferem estabilidade.

Quando o disco perde altura ou as articulações formam osteófitos, o espaço pelo qual sai o nervo diminui — isso é estenose do forame.

Como alterações degenerativas apertam o nervo

“Pequenos aumentos de volume do disco ou osteófitos podem gerar compressão e inflamação nervosa.”

Doença degenerativa do disco e espondilose mudam a anatomia local e podem provocar sintomas irradiados mesmo sem grande alteração radiológica. O exame clínico é essencial para correlacionar imagem e sinal.

Agende uma consulta com o Dr. Marcus Torres Lobo, especialista em dor: marcar consulta. Para saber mais sobre hérnia e tratamento, visite hernia de disco.

Dor no glúteo que desce para a panturrilha: quando é L5/S1

Identificar o padrão da irradiação ajuda a localizar a raiz nervosa comprometida e a orientar o exame. A distribuição do incômodo pela perna costuma diferir entre raízes e dá pistas valiosas.

Sinais que sugerem comprometimento de S1

Sintomas típicos: predominância na região posterior da perna e na planta do pé. Observe redução do reflexo aquileu.

Teste prático: dificuldade ou incapacidade de ficar na ponta dos pés indica perda de força na distribuição desta raiz.

Quando pode ser L5 e por que confunde

L5 tende a provocar dor na face lateral da perna e no dorso do pé, com formigamento no hálux. Há sobreposição clínica, por isso hérnia disco e estenose podem gerar sinais semelhantes.

  • Hérnia de disco em L5/S1 e estenose foraminal são causas frequentes.
  • Perda de força, atrofia ou quedas de objetos exigem avaliação urgente.
  • Registre local, intensidade e gatilhos para melhorar o diagnóstico.

“A identificação correta da raiz é essencial para planejar tratamento direcionado.”

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Outras causas além da coluna: síndrome do piriforme e condições extraespinhais

Nem toda ciática tem origem no disco; estruturas musculares e tecidos profundos do quadril podem causar quadro semelhante. A síndrome do piriforme responde por cerca de 6%–8% dos casos de ciática.

Como o piriforme pressiona o nervo

O músculo piriforme fica nas nádegas e passa perto do nervo ciático. Quando há tensão ou anormalidade, ocorre compressão local.

Isso gera sensação irradiada pela perna, pior ao sentar ou ao girar o quadril.

Diferenças clínicas úteis

Clinicamente, a síndrome costuma apresentar sensibilidade local nas nádegas e dor ao realizar rotação interna com adução do quadril.

O teste FAIR ajuda na suspeita; imagem e eletroneuromiografia servem para excluir causas espinhais.

Fatores de risco e manejo inicial

  • Fatores: longos períodos sentado, corrida, ciclismo, variações anatômicas e trauma.
  • Tratamento inicial: fisioterapia com alongamento, fortalecimento do quadril e reeducação postural.
  • Opções para casos refratários: infiltração guiada por imagem ou toxina botulínica; cirurgia é rara.

“A avaliação clínica direciona exames e evita tratamentos desnecessários na coluna.”

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Como investigar: exame clínico, testes e exames de imagem

Uma boa investigação combina perguntas diretas com testes físicos e exames complementares. O diagnóstico parte da história: localizar o ponto de incômodo, identificar gatilhos e saber o que melhora ou piora os sintomas.

Exame físico direcionado

Força, reflexos e sensibilidade orientam a raiz nervosa envolvida. Testes simples já mostram déficit motor ou alteração sensorial.

Testes provocativos, como o FAIR, ajudam a diferenciar síndrome do piriforme de causas radiculares.

Ressonância magnética, tomografia e eletroneuromiografia

A ressonância magnética é o exame de escolha para identificar hérnia de disco, estenose do canal e estenose foraminal.

Tomografia analisa melhor estruturas ósseas e osteófitos. A eletroneuromiografia complementa quando há dúvida sobre condução do nervo ou para excluir outras doenças neurológicas.

Palavras-chave no laudo

  • Procure termos como “conflito radicular”, “estenose de forame neural” e “protrusão/hernição discal”.
  • O laudo deve correlacionar imagem e sintomas; nem toda alteração imagem requer tratamento cirúrgico.

“A combinação de exame e exames de imagem é essencial para um diagnóstico seguro e plano terapêutico adequado.”

Leve seus exames completos à consulta. Para orientação especializada, agende uma consulta com o Dr. Marcus Torres Lobo: marcar consulta. Saiba mais sobre testes provocativos, como o sinal de Lasègue, neste link: teste do estiramento do nervo ciático.

Que conduta seguir: do tratamento conservador à cirurgia

Tratamentos seguem uma escala: começar pelo conservador e avançar conforme a resposta clínica.

Medidas conservadoras

Fisioterapia com mobilidade lombopélvica, alongamentos e fortalecimento progressivo é o pilar inicial.

Analgesia e reeducação postural ajudam na adesão e na recuperação funcional.

Procedimentos minimamente invasivos

Infiltrações guiadas e rizotomia química percutânea podem reduzir inflamação da raiz e aliviar isquemia do nervo.

Ambos permitem alta no mesmo dia e são opções antes de indicar cirurgia aberta.

Critérios para cirurgia

Indica-se intervenção quando há compressão documentada persistente, dor intratável, déficit motor progressivo ou sinal de síndrome da cauda equina.

Segurança em cirurgia

As técnicas modernas usam microscopia de alta precisão e monitorização neurofisiológica contínua para proteger estruturas nervosas.

“A decisão deve equilibrar benefícios e riscos, com o paciente envolvido no plano.”

Opção Objetivo Tempo de recuperação
Conservador Reduzir sintoma e recuperar função Semanas a meses
Percutâneo Desinflamar raiz e aliviar isquemia Dias a semanas
Cirurgia Descompressão definitiva Semanas a meses, conforme técnica

Agende uma consulta agora mesmo com o Dr. Marcus Torres Lobo, especialista em dor, para definir junto com o time a estratégia ideal para o seu caso: https://form.respondi.app/45MWxiHe

Prevenção e hábitos no dia a dia: postura, períodos sentado e retorno às atividades

A prevenção começa por ajustar posturas e inserir pausas ativas ao longo do dia. Manter a mesma posição por longos períodos pode precipitar dor lombar e sintomas irradiados.

Ergonomia e pausas ativas

Organize o posto de trabalho para manter a coluna neutra. Use apoio lombar e altura do monitor adequada.

Faça pausas a cada 45–60 minutos para levantar, caminhar e alongar. Isso reduz pressão sobre estruturas da região lombossacra.

Fortalecimento do core e mobilidade lombopélvica

Programas com exercícios progressivos e técnicas como McKenzie ajudam a restaurar mobilidade e forma do tronco.

Fortalecer o core protege o corpo e diminui risco de recidivas ao retomar atividades e esportes.

Checklist rápido de ergonomia

  • Assento com apoio lombar e pés apoiados.
  • Monitor na linha dos olhos e teclado alinhado.
  • Pausas ativas a cada 45–60 minutos.
  • Hidratação, sono adequado e progressão gradual de cargas.
Meta Prática Benefício
Neutralidade da coluna Ajuste da cadeira e apoio lombar Menor pressão nos discos
Pausas Intervalos curtos a cada 45–60 min Redução de irritação neural
Força e mobilidade Programa de core e McKenzie Melhor suporte ao tronco

Prevenção faz parte do tratamento. Pequenas mudanças no dia a dia acumulam grande benefício ao longo do tempo.

Agende uma consulta agora mesmo com a Dr. Marcus Torres Lobo, especialista em dor: marcar consulta. Para entender mais sobre contraturas e tensão muscular, veja contratura muscular.

Conclusão

Conclusão

Em poucas linhas, veja como reconhecer sinais de gravidade e organizar um plano seguro de cuidado.

A sensação irradiada desde as nádegas até a perna pode surgir por hérnia disco, estenose foraminal, síndrome do piriforme ou outras condições. Entender a coluna vertebral, o disco e as articulações facilita o diagnóstico e a escolha do tratamento.

Exames como ressonância, tomografia e eletroneuromiografia complementam o exame clínico. Sinais de alerta — perda de força, dificuldade para andar ou alterações de esfíncteres — exigem avaliação urgente.

Técnicas eficazes variam do tratamento conservador a procedimentos percutâneos e cirurgia, sempre com monitorização e equipe especializada.

Para orientação personalizada e plano terapêutico, agende consulta com a Dr. Marcus Torres Lobo: https://form.respondi.app/45MWxiHe.
Saiba mais sobre dor ciática e causas em dor ciática.

FAQ

O que significa sentir dor que começa na nádega e desce até a panturrilha?

Esse quadro costuma indicar comprometimento do nervo ciático ou de suas raízes lombossacras. A dor segue o trajeto do nervo, podendo aparecer na nádega, face posterior da coxa e área da panturrilha. É essencial avaliar padrão, intensidade e sintomas associados para diferenciar hérnia, estenose ou causas musculares como a síndrome do piriforme.

Como o trajeto do nervo ciático explica a irradiação até a panturrilha?

O nervo ciático nasce de raízes lombares e sacrais (L4 a S3) e percorre a região glútea e posterior da perna. Compressões ou irritações nas raízes L5 ou S1 podem provocar dor seguida de formigamento, queimação ou fraqueza ao longo desse trajeto, incluindo a panturrilha.

Quais diferenças de sintomas entre comprometimento das raízes L5 e S1?

Lesão de S1 costuma causar dor na panturrilha e na face lateral do pé, além de redução do reflexo aquileu e dificuldade em ficar na ponta dos pés. L5 tende a causar dor no dorso do pé, perda de dorsiflexão do pé e fraqueza em movimentos como levantar o dedão.

Como a hérnia de disco e a estenose de canal podem provocar esses sinais?

Uma hérnia pode pressionar a raiz nervosa no forame ou no canal vertebral, gerando inflamação e dor irradiada. A estenose reduz o espaço do canal, comprimindo múltiplas raízes, especialmente em movimentos de extensão e durante péssima postura prolongada.

Quando a dor na panturrilha não é originada na coluna?

Condições extraespinhais, como a síndrome do piriforme, compressões por massa muscular ou alterações vasculares, também produzem dor referida. A distinção clínica e exames de imagem ajudam a identificar se a origem é vertebral ou periférica.

O que é a síndrome do piriforme e como diferenciá‑la de uma hérnia?

A síndrome do piriforme ocorre quando o músculo piriforme comprime o nervo ciático na região glútea. Costuma piorar com sentar prolongado, tem dor localizada na nádega e piora à palpação do músculo. Na hérnia, os sinais neurológicos (reflexos e força) e alterações em imagem são mais evidentes.

Quais fatores aumentam o risco de desenvolver este tipo de dor?

Permanecer sentado por longos períodos, postura inadequada, atividades repetitivas como corrida e ciclismo, traumas e degeneração discal são fatores de risco comuns. Manejo precoce e ergonomia reduzem a progressão.

Que exames ajudam a identificar a causa (hérnia, estenose, piriforme)?

A ressonância magnética da coluna lombar é o exame de escolha para hérnia e estenose. Tomografia pode complementar em casos ósseos. Eletroneuromiografia é útil quando há dúvida sobre déficit motor ou para localizar o nível de lesão.

Quais termos importantes procurar no laudo de imagem?

Termos relevantes incluem hérnia de disco, protrusão, extrusão, estenose de canal, compressão radicular, conflito radicular e degeneração discal. Esses achados, correlacionados ao exame clínico, orientam a conduta.

Quais são as opções de tratamento conservador?

Tratamento inicial inclui fisioterapia com alongamento e fortalecimento, reeducação postural, analgesia e bloqueios ou infiltrações quando indicado. Esses métodos visam reduzir inflamação e recuperar função sem cirurgia.

Quando procedimentos minimamente invasivos são considerados?

Infiltrações epidurais, bloqueios seletivos ou rizotomias podem ser indicados para alívio da dor e diagnóstico funcional quando o tratamento conservador é insuficiente ou em casos de dor intensa que limita a reabilitação.

Quando a cirurgia se torna necessária?

Indicadores incluem compressão nervosa persistente com déficit motor progressivo, perda sensorial significativa, dor intratável ou falha prolongada do tratamento conservador. A decisão considera riscos, benefícios e qualidade de vida do paciente.

Como reduzir o risco de recorrência no dia a dia?

Manter boa ergonomia, fazer pausas ativas se permanece sentado por longos períodos, fortalecer o core e melhorar mobilidade lombopélvica ajudam a prevenir recidivas. Programas de exercício supervisionados aumentam a eficácia.

Quais sinais de alerta exigem avaliação imediata?

Fraqueza súbita nas pernas, perda de controle esfincteriano, além de dor muito intensa e progressiva, demandam avaliação urgente por especialista para excluir compressão grave ou síndrome da cauda equina.

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