Cervicobraquialgia é uma condição que começa como dor no pescoço e irradia para o braço. Em muitos casos, essa dor resulta de compressão nos elementos da coluna vertebral.
Os sinais variam de formigamento e sensação de choque até perda de força nas mãos. Quando surgem quedas de objetos ou dificuldade para tarefas finas, é preciso atenção imediata.
O diagnóstico costuma pautar-se na ressonância magnética, exame ideal para confirmar compressão. Em alguns casos, tomografia ou eletroneuromiografia ajudam a esclarecer a origem.
A detecção precoce muda o desfecho. Mielopatia cervical progride com o tempo e o atraso diagnóstico médio supera dois anos. Agende uma consulta agora mesmo com o Dr. Marcus Torres Lobo, especialista em dor: https://form.respondi.app/45MWxiHe
Principais conclusões
- Entenda que dor no pescoço pode irradiar e afetar a mão.
- Formigamento e sensação de choque são sinais precoces.
- Ressonância magnética é o exame de escolha.
- Diagnóstico rápido evita piora progressiva.
- Procure um especialista para avaliação personalizada.
Panorama rápido: por que a compressão cervical pode gerar fraqueza no braço
A irritação das raízes nervosas na coluna causa sinais que se espalham pelo membro superior. Esses nervos nascem na coluna cervical e cada raiz supre áreas sensoriais e grupos musculares específicos, chamados dermátomos.
Quando uma raiz é afetada, o paciente costuma perceber dor que parte do pescoço e percorre ombro, braço e dedos. O trajeto da dor ajuda a identificar qual nível da coluna está comprometido.
- Irritação radicular: aperto da raiz reduz a condução motora e sensorial, gerando dor e perda de força nas tarefas diárias.
- Padrões segmentares: a localização do sintoma orienta o exame físico e os exames de imagem.
- Sinais associados: formigamento e sensação de choque costumam acompanhar a alteração nervosa.
- Comprometimento medular: compressões centrais podem causar incoordenação e redução da destreza manual.
Entender essa relação anatômica ilumina a causa provável e direciona quais exames pedir. Se notar sintomas persistentes ou progressivos, procure avaliação especializada para iniciar o manejo mais adequado.
Fraqueza no braço e perda de destreza: compressão cervical em pauta
Pacientes frequentemente percebem dificuldade para tarefas finas antes de apresentar sinais mais óbvios. Atividades simples do dia a dia ficam afetadas, como abotoar camisas, escrever ou manusear chaves.
O que significa perda de destreza nas mãos no dia a dia
Perder destreza é notar que a preensão e a pinça ficam menos precisas. O indivíduo passa a deixar cair objetos com frequência e demora mais para concluir tarefas minuciosas.
Como a compressão dos nervos e da medula afeta força e movimentos finos
A compressão nas raízes ou na medula altera a condução elétrica dos nervos. Isso reduz a força de grupos musculares e prejudica os movimentos finos.
- Formigamento e choques nos dedos costumam preceder a perda de habilidade manual.
- A topografia dos sintomas indica qual nível da coluna está comprometido.
- Quando há envolvimento medular (mielopatia), surgem também alteração da coordenação e maior lentidão nas tarefas.
- Identificar esse padrão cedo evita piora para alterações de marcha e problemas urinários.
Uma avaliação clínica dirigida, com exames adequados, protege a função manual e melhora as chances de recuperação.
Sinais e sintomas que exigem atenção imediata
Alguns sinais requerem atenção imediata porque indicam risco de comprometimento neurológico. Identificar esses sinais ajuda a acelerar o diagnóstico e reduzir danos permanentes.
Fraqueza, formigamento, sensação de choque e dor que irradia
Procure avaliação imediata se houver dor no pescoço que irradia para os ombros e braços com formigamento ou sensação de choque elétrico.
Formigamento que alcança os dedos e episódios de choque são sintomas típicos quando existe compressão na coluna cervical. Esses sinais, associados à redução de força, sugerem comprometimento da raiz nervosa.
Quedas de objetos, desequilíbrio e alterações de esfíncteres
Quedas repetidas de objetos, tropeços ou desequilíbrio ao caminhar podem indicar envolvimento medular.
“Tríade da mielopatia: alteração da preensão, instabilidade postural e disfunção dos esfíncteres.”
- Alterações urinárias ou fecais com dor e déficit motor exigem investigação urgente.
- Piora rápida em curto tempo sugere compressão significativa e risco de dano persistente.
- Sensibilidade reduzida em faixas específicas do membro superior orienta a raiz comprimida.
- Quanto antes for feito o diagnóstico, maior a chance de impedir progressão.
Não adie: sinais combinados de perda de força e dificuldades manuais merecem prioridade no cuidado especializado.
Causas principais: hérnia de disco cervical, estenose e artrose
Vários mecanismos estruturais podem reduzir o espaço dentro do canal vertebral e provocar dor prolongada no pescoço.
Hérnia de disco e osteófitos estreitando o canal
Hérnia de disco ocorre quando o núcleo discal protrui e pressiona raízes nervosas ou a medula, gerando dor que irradia pelo membro superior.
Ossificações e osteófitos — os chamados “bicos de papagaio” — formam-se nas vértebras. Eles diminuem ainda mais o diâmetro do canal e agravam a compressão neural.
Hipertrofia ligamentar e espondilose ao longo do tempo
O espessamento do ligamento longitudinal posterior e do ligamento amarelo contribui para a redução do espaço vertebral.
- A artrose e a espondilose resultam do desgaste progressivo da coluna com a idade.
- A estenose do canal é causa comum de cervicobraquialgia e pode progredir para mielopatia.
- Genética, postura inadequada e microtraumas repetitivos aceleram a degeneração do disco e das articulações.
- Em estágios avançados, múltiplas lesões somam-se e intensificam os sintomas.
Identificar a causa dominante orienta a decisão entre tratamento conservador ou cirurgia descompressiva.
Cervicobraquialgia: quando a dor no pescoço percorre ombro e braços
A topografia da dor costuma obedecer a padrões de dermátomos, o que orienta a investigação clínica. Essa organização explica por que um problema na coluna pode causar sintomas longe da lesão.
Distribuição dos dermátomos e dor referida
Os dermátomos são mapas sensoriais que ligam segmentos da coluna a áreas cutâneas. Saber qual dedo ou região do membro está envolvido ajuda a localizar a raiz nervosa afetada.
Dor referida é o termo usado quando a sensação aparece distante da origem real. Assim, um problema no pescoço pode causar dor que o paciente sente no ombro ou na mão.
Diferença entre dor de origem cervical e lesões do ombro
Lesões do ombro, como tendinite, bursite ou artrose, costumam gerar dor localizada e pioram com movimentos específicos do ombro.
- Cervicobraquialgia: dor que nasce no pescoço e desce por ombro, braços e dedos conforme o dermátomo afetado.
- Ombro nocional: sintomas limitados ao complexo gleno-umeral, com padrão mecânico claro.
- Testes clínicos e a avaliação de movimento ajudam a distinguir as causas.
Quando houver dúvida, exames de imagem e testes eletrofisiológicos refinam o diagnóstico. Tratar a fonte correta da dor evita cronificação e reduz problemas funcionais no membro superior.
Mielopatia cervical: perda de destreza manual e riscos de progressão
Quando a medula é comprimida, tarefas simples com as mãos ficam comprometidas. Esta doença degenerativa é a principal causa de compressão medular em adultos mais velhos.
Tríade cardinal: destreza manual, equilíbrio, esfíncteres
Tríade clássica: dificuldade em manipular pequenos objetos, instabilidade ao caminhar e alterações no controle dos esfíncteres.
“A tríade ajuda a identificar pacientes que precisam de avaliação urgente.”
- A mielopatia surge por degeneração, osteófitos e hipertrofia ligamentar que pressionam a medula.
- Outros sintomas comuns incluem rigidez no pescoço, formigamento nas mãos e redução de força.
- O atraso médio no diagnóstico supera dois anos, agravando o prognóstico funcional.
Por que o diagnóstico precoce muda o desfecho
A ressonância magnética é o exame ideal para confirmar a compressão e orientar conduta.
Intervir cedo permite evitar danos neurológicos irreversíveis. Em muitos casos, a cirurgia de descompressão é indicada para estagnar a progressão.
Acompanhamento regular monitora evolução e indica o momento certo para tratar, preservando função e qualidade de vida.
Síndrome da tensão cervical: o papel do estresse, postura e repetição
Tensão crônica no pescoço costuma se associar a estresse, postura inadequada e longos períodos sentado. Esses fatores alteram o tônus dos músculos e geram rigidez.
Fatores ergonômicos e atividades sedentárias
Posturas prolongadas no trabalho e a falta de pausas sobrecarregam a região. Movimentos repetitivos no dia a dia acentuam fadiga muscular.
- Ergonomia pobre: monitor baixo ou cadeira inadequada aumentam a dor.
- Sedentarismo: reduz suporte postural e favorece tensão.
- Ansiedade: intensifica a contração muscular e perpetua o problema.
Quando tensão muscular mimetiza dor radicular
A dor miofascial pode referir desconforto para o ombro e cabeça, simulando radiculopatia. Porém, costuma faltar déficits objetivos como alteração de reflexos.
“A distinção clínica evita exames desnecessários e direciona tratamentos simples, como pausas ativas e fortalecimento.”
| Fator | Sintomas comuns | Medida prática |
|---|---|---|
| Má postura | Rigidez e dor localizada | Ajuste da cadeira e altura do monitor |
| Estresse/ansiedade | Tensão muscular e cefaleia | Técnicas de respiração e pausa breve |
| Repetição de movimentos | Fadiga ao longo do dia | Pausas ativas e alongamentos |
| Sedentarismo | Perda de resistência muscular | Fortalecimento e caminhada diária |
Prevenção: ergonomia, pausas regulares, programas de fortalecimento e controle do estresse reduzem recidivas e melhoram a função.
Como fazer um auto-check seguro dos sintomas em casa
Um auto-exame simples pode revelar padrões de sintomas que mostram quando é hora de procurar avaliação.
Comece observando se a dor inicia no pescoço e irradia para ombro e braços. Veja se o desconforto aumenta ao inclinar a cabeça.
Perceba formigamentos ou sensação de pequenos choques nos dedos, especialmente ao segurar o celular ou digitar. Anote quando isso ocorre no dia.
- Compare a força das mãos entre os lados; note quedas de objetos ou dificuldade para abrir potes.
- Caminhe em linha reta e avalie equilíbrio; instabilidade que se repete merece atenção.
- Registre o padrão dos sintomas ao longo do dia e o que piora ou melhora.
Evite manobras bruscas no pescoço. Se perceber piora acentuada após um movimento, interrompa e procure orientação.
Importante: o auto-check auxilia na decisão, mas não substitui exame clínico. Em caso de sinais persistentes, agende visita com um especialista.
Exame físico com especialista em coluna: testes de força e reflexos
Avaliar reflexos e força manual é crucial para localizar lesões na coluna. O especialista realiza exame segmentar, que combina sensibilidade, força de grupos musculares e reflexos tendinosos.
Hiporreflexia, hiperreflexia e o Teste de Spurling
Hiporreflexia ou arreflexia localizadas costumam sugerir compressão radicular. Já a hiperreflexia indica lesão medular, que exige atenção imediata para evitar piora funcional.
O Teste de Spurling reproduz dor irradiada e formigamento ao inclinar e aplicar leve pressão no pescoço. Resultado positivo aponta para comprometimento dos nervos cervicais.
Força segmentar: bíceps, tríceps e preensão
A força do bíceps, tríceps e a preensão manual são comparadas entre os lados. Diferenças orientam qual nível está afetado e quais exames solicitar.
- O especialista avalia dermátomos, miotomos e reflexos para localizar o nível comprometido.
- Achados objetivos direcionam a necessidade de imagem e o plano terapêutico.
- A prova clínica diferencia dor de origem cervical daquela do ombro ou nervos periféricos.
| Aspecto avaliado | O que indica | Ação recomendada |
|---|---|---|
| Hiporreflexia | Sugere compressão radicular | Investigar com RM e eletroneuromiografia |
| Hiperreflexia | Sugere lesão medular | Encaminhar com urgência para imagem e avaliação cirúrgica |
| Spurling positivo | Reprodução de dor e formigamento | Confirmar nível com exames de imagem |
| Déficit de força | Envolvimento de miotomo específico | Plano de reabilitação e possível descompressão |
Exames que ajudam a confirmar o diagnóstico
A confirmação diagnóstica depende de imagens detalhadas e avaliação da condução nervosa. O objetivo é identificar a origem da dor no pescoço e a provável alteração na coluna.
Ressonância magnética: padrão-ouro
A ressonância magnética detalha discos, medula e raízes. É o exame preferencial para confirmar compressão por hérnia ou estenose e para mapear extensão da lesão.
Em casos com sintomas progressivos, a RM deve ser priorizada para reduzir o risco de piora neurológica.
Tomografia e eletroneuromiografia: quando considerar
A tomografia é alternativa quando a ressonância magnética é contraindicada. Ela avalia melhor estruturas ósseas e osteófitos.
A eletroneuromiografia mede a condução dos nervos nos membros superiores. Ajuda a diferenciar compressões radiculares de neuropatias periféricas.
- O conjunto desses exames, alinhado ao exame clínico, define extensão e plano terapêutico.
- Solicitar o exame certo no momento certo evita perda de tempo e acelera o início do tratamento.
| Exame | O que mostra | Quando indicar | Vantagem |
|---|---|---|---|
| Ressonância magnética | Discos, medula, raízes | Sintomas progressivos ou suspeita de mielopatia | Melhor sensibilidade para tecidos moles |
| Tomografia | Estrutura óssea e osteófitos | Contraindicação à RM ou avaliação óssea | Detalhe ósseo superior |
| Eletroneuromiografia | Condução nervosa e sinais axonais | Dúvida entre radiculopatia e neuropatia periférica | Funcional: avalia impacto nos nervos |
Condições que imitam compressão cervical e como diferenciá-las
Algumas condições periféricas podem simular sintomas cervicais e confundir o diagnóstico. É essencial distinguir problemas locais de origem na coluna para direcionar exames e tratamento correto.
Compressões periféricas: túnel do carpo e túnel cubital
O túnel do carpo envolve o nervo mediano. Provoca dormência no polegar, indicador e médio, normalmente pior à noite. O foco é o punho, não o pescoço.
O túnel cubital afeta o nervo ulnar. Gera formigamento no anular e mínimo, intensificado ao flexionar o cotovelo. A topografia sensorial ajuda a diferenciar da raiz nervosa.
Herpes zoster, neuropatia periférica e síndrome do desfiladeiro
Herpes zoster costuma iniciar com dor intensa e depois surgir bolhas ao longo de um dermátomo. A presença de lesões cutâneas facilita o diagnóstico.
Neuropatia periférica é tipicamente simétrica e distal. Está associada a diabetes, consumo de álcool ou fármacos. O padrão costuma envolver mãos e pés ao mesmo tempo.
A síndrome do desfiladeiro cervicotorácico comprime o plexo braquial e vasos. Pode causar dOR, fraqueza e alteração do pulso no teste de Adson, sugerindo componente vascular.
- Túnel do carpo: dormência no polegar, indicador e médio; pior à noite.
- Túnel cubital: formigamento no anular e mínimo; piora com flexão do cotovelo.
- Desfiladeiro: dor, alteração do pulso no teste de Adson e sintomas vasculares.
- Herpes zoster: dor em faixa com bolhas cutâneas no dermátomo.
- Neuropatia periférica: quadro simétrico, distal, ligado a causas metabólicas ou tóxicas.
Como distinguir: o exame clínico dirigido, testes específicos e a eletroneuromiografia diferenciam compressões periféricas de radiculopatias cervicais. A avaliação correta evita tratamentos inadequados.
Guia prático de tratamento conservador
O tratamento conservador visa alívio rápido da dor e retorno das atividades do dia a dia. A estratégia combina medicação, proteção temporária e reabilitação ativa.
Analgésicos, anti-inflamatórios e uso criterioso de colar
Inicie com analgésicos e anti-inflamatórios conforme orientação médica para controlar a dor e melhorar a função.
O colar cervical pode reduzir sintomas por curto período, mas seu uso prolongado enfraquece os músculos. Utilize-o de forma criteriosa.
Fisioterapia: mobilização, fortalecimento e McKenzie
A fisioterapia personalizada foca em mobilização articular, fortalecimento cervical e escapular e educação postural.
O método McKenzie identifica movimentos que reduzem a dor irradiada e orienta exercícios diários.
Termoterapia, tração e flexo-descompressão
Termoterapia alivia espasmo muscular. Mesas de tração e técnicas de flexo-descompressão podem diminuir a pressão sobre a coluna.
Evite manipulações cervicais quando houver sinais de mielopatia; priorize segurança neurológica e ajuste o plano conforme a resposta.
- Infiltrações epidurais podem ser consideradas em casos selecionados para controle da dor persistente.
- Acompanhe a evolução e progrida exercícios gradualmente.
| Intervenção | Objetivo | Indicação | Observação |
|---|---|---|---|
| Analgesia/anti-inflamatório | Reduzir dor aguda | Sintomas moderados a intensos | Usar por curto prazo e revisar |
| Colar cervical | Imobilizar e aliviar | Crise aguda com dor intensa | Uso temporário; evitar longa imobilização |
| Fisioterapia (McKenzie) | Restaurar movimento e força | Quadros sem sinais neurológicos graves | Programa individualizado; exercícios diários |
| Tração/termoterapia | Diminuir pressão discal e espasmo | Alívio sintomático complementar | Monitorar resposta e adaptar |
Cirurgia descompressiva cervical: quando e por que considerar
A decisão por operar considera a gravidade dos sintomas, o exame neurológico e a resposta ao tratamento conservador.
Indicação clara existe na maioria dos doentes com mielopatia ou déficit neurológico progressivo, pois a intervenção estabiliza a evolução e reduz o risco de dano permanente.
Discectomia ou corporectomia anterior com fusão
Via anterior remove o material herniado ou osteófitos que comprimem a medula ou raiz. Em seguida realiza-se fusão com enxerto, placa e parafusos ou cage para estabilidade do segmento.
Laminectomia ou laminoplastia por via posterior
Via posterior amplia o canal vertebral. Pode incluir fusão quando o alinhamento ou múltiplos níveis exigem suporte adicional.
Riscos, benefícios e fatores que influenciam resultado
Riscos incluem infecção, hematoma, lesão dural ou nervosa; pela via anterior também há disfagia transitória e alteração vocal.
- Quando considerar cirurgia: déficit progressivo, mielopatia ou falha do tratamento conservador.
- Escolha técnica: depende do número de níveis, alinhamento e topografia da compressão.
- Prognóstico: pior em doença avançada, idosos, marcha alterada e tabagismo.
“A decisão deve ser compartilhada, com objetivos, riscos e expectativas claros.”
Recuperação e retorno às atividades
A evolução após cirurgia costuma seguir marcos claros que orientam a reabilitação. O primeiro período foca controle da dor, mobilidade segura e retomada gradual do movimento cotidiano.
No pós-operatório imediato, caminhar diariamente ajuda a reduzir complicações e acelera a recuperação. Atividades leves são recomendadas, sempre respeitando a dor e as orientações médicas.
Tempo de fusão, fisioterapia pós-operatória e marcos de evolução
Alguns pacientes recebem colar cervical temporário nas primeiras semanas, conforme a técnica cirúrgica. A consolidação óssea costuma ocorrer por volta de três meses.
A fisioterapia precoce é essencial. O programa prioriza mobilidade segura, fortalecimento e reeducação postural. Com isso, observa-se melhora inicial da dor radicular e ganho progressivo de força.
- Nas primeiras semanas, priorize caminhadas diárias e atividades leves, respeitando a dor.
- O uso de colar é individualizado; siga a recomendação do cirurgião.
- Fisioterapia foca mobilidade, fortalecimento e postura.
- Marcos: consolidação em ~3 meses; evolução funcional até ~1 ano.
- Retorno ao trabalho e esportes deve ser gradual e liberado pelo médico.
| Período | Objetivo | Expectativa prática |
|---|---|---|
| 0–2 semanas | Controle da dor e caminhada precoce | Atividades leves, sono adequado, evitar esforços |
| 3 meses | Consolidação óssea | Redução de restrições, aumento de cargas na fisioterapia |
| 3–6 meses | Ganho de força e coordenação | Reintegração progressiva ao trabalho |
| 6–12 meses | Estabilização funcional | Retorno esportivo controlado conforme avaliação |
Importante: cada caso é único. O paciente deve seguir o plano individualizado e comunicar piora de dor ou alteração neurológica ao médico.
Prevenção no trabalho e no dia a dia
Pequenas mudanças na rotina reduzem o risco de dor e mantêm a coluna saudável. Ajustes simples no posto de trabalho e pausas regulares são eficazes para prevenir sintomas que atrapalham o dia.
Ergonomia, pausas ativas e higiene postural
Mantenha a cabeça neutra e os ombros relaxados ao usar o computador. Ajuste a altura da tela, da cadeira e do teclado para evitar tensão cervical.
Faça pausas ativas a cada 50–60 minutos: levante-se, caminhe e alongue. Intercale tarefas para reduzir movimentos repetitivos e minimizar sobrecarga.
Rotina de exercícios para pescoço, ombros e escápulas
Fortalecer os músculos posturais e alongar a região ajuda a manter forma funcional e reduzir episódios de dor.
- Ajuste a altura da tela, cadeira e teclado para manter a cabeça neutra e os ombros relaxados.
- Faça pausas ativas a cada 50–60 minutos: levante-se, alongue e caminhe.
- Realize exercícios de retração cervical, fortalecimento de escápulas e estabilização do core.
- Evite segurar o celular entre ombro e orelha; use fones e suporte para telas.
- Intercale tarefas para reduzir movimentos repetitivos do pescoço durante o expediente.
- Controle o estresse com técnicas de respiração e relaxamento ao longo do dia.
Observação prática: mudanças consistentes trazem benefício real. Se a dor persistir, procure avaliação especializada para orientação personalizada.
Quando procurar emergência: dor no peito e sinais de infarto
Alguns episódios de dor no ombro e pescoço podem mascarar um evento cardíaco agudo. Em crises de cervicobraquialgia, há ocasiões em que surge suspeita de infarto agudo do miocárdio (IAM). Por isso, a diferenciação rápida é vital.
Sinais típicos de IAM: dor no peito intensa ou compressiva, sudorese, falta de ar, taquicardia, azia e náusea. Esses sintomas podem aparecer junto à dor cervical e na região torácica.
Na dúvida, busque serviço de emergência imediatamente. O tempo é crítico no infarto; não espere os sinais desaparecerem sozinhos.
- Nem toda dor irradiada para o braço vem da coluna; dor no peito com sudorese e dispneia é alerta.
- Se houver palpitações, náuseas ou sensação intensa de ameaça à vida, vá à emergência agora.
- Dor cervical e torácica podem coexistir; na dúvida, priorize avaliação cardíaca.
- Após descarte de causa cardíaca, retome a investigação da coluna com o especialista.
“Em caso de suspeita, procurar atendimento imediato aumenta muito as chances de salvamento e recuperação.”
Importante: paciente com dor no peito deve sempre ser avaliado por equipe clínica. A orientação aqui não substitui atendimento médico emergencial.
Agende com um especialista em dor e coluna
Marcar uma avaliação especializada acelera o caminho para um tratamento eficaz. A consulta com um especialista em coluna identifica causas típicas da dor no pescoço e indica os exames corretos.
O profissional avalia sensibilidade, força e reflexos. Realiza manobras como o teste de Spurling para reproduzir sintomas e orientar o raciocínio clínico.
Quando indicado, solicita-se ressonância magnética, tomografia ou eletroneuromiografia para confirmar o diagnóstico e definir o melhor plano.
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- Agende sua avaliação para definir rapidamente a causa da dor no pescoço e dos sintomas associados.
- O especialista correlaciona exame físico e imagem para um diagnóstico seguro.
- Um plano estruturado reduz o tempo até o alívio e previne piora dos problemas.
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- Quanto antes a consulta, mais cedo começa o tratamento correto e eficaz.
“A avaliação especializada prioriza segurança neurológica e qualidade de vida.”
Conclusão
Conclusão
Uma síntese dos pontos-chave orienta o próximo passo para quem vive com dor no pescoço. Sintomas como formigamento, sensação de choque e redução de força exigem atenção rápida, pois a mielopatia apresenta uma tríade que compromete função e qualidade de vida.
O diagnóstico por imagem, especialmente a ressonância magnética, confirma a presença de compressão na coluna e orienta o plano terapêutico. O tratamento varia de fisioterapia e medidas conservadoras até a descompressão cirúrgica, conforme a gravidade.
Previna recidivas com ergonomia, pausas ativas e exercícios diários. Se precisar de ajuda, agende com a Dr. Marcus Torres Lobo, especialista em dor, e comece hoje seu plano de cuidado: agende sua consulta. Para entender mais sobre opções e tecnologias, veja tratamentos avançados em neurocirurgia: tratamentos avançados.